embora me faltem aspectos mais convincentes, posso afirmar que a década de 60 existiu no brasil.
em 1967, em meio a toda e-fe-rrr-ve-cênnnn-cia dos festivais de canções, havia um programa televisivo chamado "um instante, maestro!". acho que em todos era assim, o público participava no auditório, que era 'um poleiro para o público tocado como gado', segundo o tinhorão. mas o que eu noto é que o comando do microfone era feito por homens de gravatas borboletas (ainda é?) e a nara leão dividiu os ânimos de uma platéia entre
indignação e
frisson por aparecer com uma saia 5 dedos acima do joelho. pelo que pesquisei, já havia o trajar-se de bolinhas, mas na época se dizia que na casa do bolinha, confesso, não gostei do jeito da glorinha, toda assanhada, nunca vi igual, trocava mil beijocas com o raposo no quintal. se 'bolinha's, como vocês notaram, eram as desse tipo, as gravatas, por sua vez, eram da estampa lisa.
já as mentalidades existiam de todos os tipos e dores. dizem que até hoje é assim, ainda mais nesse momento democrático, aves de rapina e momentos democráticos democrático momento de rapina democráticos contrariam-se de tempos em tempos, enfim, enfim,
o apresentador de "um instante, maestro!", que não me recordo o nome, mas era maestro, cismou inflamadamente contra os versos da canção do jovem (e cacheado) caetano veloso na irresistível alegria, alegria já que as primeiras letras das palavras em:
"(sem) Lenço Sem Documento" eram as siglas de L.S.D.
ao que caetano respondeu que eram mesmo uma citação das iniciais de:
Louvado Seja Deus.
contada a anedota, agora me importo com a vontade de posicionamento dos critérios. era o universo tchubiruubi, das vaias enérgicas, acaloradas declarações de amor. mas nesse ano, bem, já nós
nós somos não há morte não há prazer nós, abstêmios da direção,
nós somos abstêmios da direção.