26.7.09

hoje a gente começa a montagem mesmo da exposição. por mais que esteja (quase) t udo projetado, programado e pensado, estou entrando de costas e no escuro. quem está pleno, não cria. não há risco sem abismo. nem criação sem risco. atravesso de costas o tato das minhas costas.

e quando eu me lembro de um rosto, como se o futuro estivesse num traço de lápis, num sorriso de alguém, penso: os bastidores são o palco.

e nada mais do que escrevo faz sentido

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há certas inegáveis

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inegáveis horas de amor.

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aqui em cima
uma trilha
para os cegos

de amor, sobretudo.

Um comentário:

Unknown disse...

zulia, a primeira frase me fez lembrar a entrada na maternidade para ter o caio . ;-)
d.

 

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