tenho uns papagaios e uma fita k7 com a minha vida narrada em mandarim. tô pensando em dar play repetidamente. que eles aprendessem a contar ao vento as sortes e agruras do meu destino num lugar longe de alguém que soubesse compreender - tanta língua - ou um pássaro carregasse minha sorte de asas abertas
também repito toda hora pra eles 'texto' 'texto' 'texto'. sobretudo porque seria no mínimo hilário o papagaio do meu pai repetir 'texto'. e, pra mim, como diz o herberto helder: "digo uma palavra cem vezes. já não significa." comigo às vezes a intenção é contrária, pegar o batido de uma palavra e fazer dela um se abrir. e os textos se fecharam.
eu quero escrever pro amor, ainda mais/ eu quero escrever pro mar.
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saudades
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urucum sobre terra.
Um comentário:
chega na china antes de mim!
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mais viveiro houvera, lá voara
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