18.4.06

como se vuelve siempre al amor

ontem, chegando em sp, garoa fina e dez metros de tecido por cima do corpo, pensei se seria mesmo possível que essas 17 milhões de pessoas estejam se equivocando juntas?
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votos de silêncio com as vagas dos estacionamentos, cimento, vagas das ondas, a água quando parece como acúmulos entre as pedras. silêncio, paire, silêncio.
até a ordem da música.
silêncio como na música. como dizia mesmo o murilo mendes?
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no tema 'cidade', tem aquela do Rosa, em carta, explicando prum amigo, porque a primeira coisa que fazia ao acordar em Paris era ler um jornal inglês e outro americano:

"Paris é o pior pôsto, para a gente ter uma idéia geral do desenrolar dos grandes acontecimentos do mundo. Em cidade tão formosa, tão gostosa, tão requintada e dôce, a atmosfera não podia deixar de ser excessivamente branda, capciosa, enganadora, narcotizando as preocupações, adormecendo os receios, pondo vendas de seda perfumada nos olhos do indagador."

6 comentários:

Eva disse...

[São, São Paulo meu amor/ São, São Paulo quanta dor/ São oito milhões de habitantes/ De todo canto em ação/ Que se agridem cortesmente/ Morrendo a todo vapor/ E amando com todo ódio/ Se odeiam com todo amor/ São oito milhões de habitantes/ Aglomerada solidão/ Por mil chaminés e carros/ Caseados à prestação/]

júlia disse...

a civilização que se dane eu vou é vender gnomo de durepox em mauá e ainda vou assinar embaixo 'eva uviedo convida'. convida pra quê? sei lá, um gigio mais tarde?

Eva disse...

meu nome num gnomo em mauá, que pesadelo. se eu sonhar com isso à noite te processo! gigio, claro. agora, tem gigio em mauá? tem nada. civilização presta é pra isso. sociedade-gratinada, hmm.

flogisto_calavera disse...

fiz um gratinado em casa e ficou ótimo. quem é que precisa de restaurantes?

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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