19.11.09

céu

Trocaram as fontes sem sequer eu visse
olho pra cima e me atravessa o tráfego
luzes vermelhas se meus olhos se fecham são cor de flamingo e
os pássaros voam com a autoridade
que passeio pelo príncipe real
vendo vencidos nos bancos
pela pobreza, o amor, a um livro.

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Eu tenho um beijo preso na garganta.
O mundo deu uma volta e o poema não está pronto.
Fico tão noturna quando é de tarde.

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Passeio em mim como quem viajasse de trem
e é sempre amanhã que chegamos.

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Espero a hora de dizer: o jeito que te vejo entrando em mim
como um cavalo derrubando as paredes pelas escadarias.

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O mar guardado em tuas gavetas.

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