*
A "vida" e a "morte", indistintas finalmente, serão sentidas na sua raiz comum, como formas de ilusão e alegria excepcional.
*
As obras de arte terão uma existência exclusivamente lúdica. A experiência dos vários mundos, suprirá com enigmas e presenças.
*
Um anarquismo integral, de produção natural, será a forma que se antevê, irá ser escolhida pela humanidade emancipada
*
A linguagem afastar-se-á do consenso, e exprimirá o desejo e a imaginação.
*
Sendo o "exterior" à imagem do "interior", a vida será uma obra de arte. As obras de arte do passado serão tidas por curiosidade arcaica. Algumas serão conhecidas e estudadas.
*
O amor e as outras actividades de relação serão públicas e tribais. Eles serão reis e elas rainhas.
*
Uma guerra planetária deprimirá a humanidade actual. Depois o homem, envergonhado, conhecerá o horror dos ídolos.
*
O artista será confrontado com o "político" e com o "sábio". O artista será louvado, os outros serão excluídos.
*
As religiões serão desconsideradas. A experiência mística será reconhecida e um facto comunicável.
*
Os deuses, adormecidos, vão recuperar a atenção do homem livre. A curiosidade e a crença florirão.
*
A experiência interior será transmitida, "ensinada", musicalmente.
*
Haverá muitos vagabundos solitários de ambos os sexos. Mover-se-ão entre as tribus, como agentes de experiências.
*
A mais bela forma de ser será a preferida, depois que os homem reconhecerem seus tiranos, no interior de si mesmo.
*
O dia e a noite deixarão de opôr-se. A sua raiz comum na imaginação será reconhecida.
*
O sono e a morte serão mais um vez equiparados. O homem aprenderá a morrer.
*
Os antepassados animais serão venerados, como uma das faces da realidade.
*
Não se falará sem vergonha do velho tempo. Discutir-se-á de preferência o amanhã cotidiano.
*
A amizade será livre. O amor não.
*
O desejo será declarado. A linguagem e a ação enriquecer-se-ão permanentemente.
*
Sendo a vida uma arte, a linguagem será universal. (Cfr. Rimbaud), Incluindo tudo.
*
As crianças chamar-se-ão crianças, e os adultos crianças evoluídas.
*
A casa, lugar de repouso, será individual e pessoal. As actividades de relação serão consagradas como tais, públicas e tribais.
Álvaro Lapa
As profecias de Abdul Varetti, Escritor Falhado, 1972.
22 elementos, lona bordada montada em estrutura de ferro.
A "vida" e a "morte", indistintas finalmente, serão sentidas na sua raiz comum, como formas de ilusão e alegria excepcional.
*
As obras de arte terão uma existência exclusivamente lúdica. A experiência dos vários mundos, suprirá com enigmas e presenças.
*
Um anarquismo integral, de produção natural, será a forma que se antevê, irá ser escolhida pela humanidade emancipada
*
A linguagem afastar-se-á do consenso, e exprimirá o desejo e a imaginação.
*
Sendo o "exterior" à imagem do "interior", a vida será uma obra de arte. As obras de arte do passado serão tidas por curiosidade arcaica. Algumas serão conhecidas e estudadas.
*
O amor e as outras actividades de relação serão públicas e tribais. Eles serão reis e elas rainhas.
*
Uma guerra planetária deprimirá a humanidade actual. Depois o homem, envergonhado, conhecerá o horror dos ídolos.
*
O artista será confrontado com o "político" e com o "sábio". O artista será louvado, os outros serão excluídos.
*
As religiões serão desconsideradas. A experiência mística será reconhecida e um facto comunicável.
*
Os deuses, adormecidos, vão recuperar a atenção do homem livre. A curiosidade e a crença florirão.
*
A experiência interior será transmitida, "ensinada", musicalmente.
*
Haverá muitos vagabundos solitários de ambos os sexos. Mover-se-ão entre as tribus, como agentes de experiências.
*
A mais bela forma de ser será a preferida, depois que os homem reconhecerem seus tiranos, no interior de si mesmo.
*
O dia e a noite deixarão de opôr-se. A sua raiz comum na imaginação será reconhecida.
*
O sono e a morte serão mais um vez equiparados. O homem aprenderá a morrer.
*
Os antepassados animais serão venerados, como uma das faces da realidade.
*
Não se falará sem vergonha do velho tempo. Discutir-se-á de preferência o amanhã cotidiano.
*
A amizade será livre. O amor não.
*
O desejo será declarado. A linguagem e a ação enriquecer-se-ão permanentemente.
*
Sendo a vida uma arte, a linguagem será universal. (Cfr. Rimbaud), Incluindo tudo.
*
As crianças chamar-se-ão crianças, e os adultos crianças evoluídas.
*
A casa, lugar de repouso, será individual e pessoal. As actividades de relação serão consagradas como tais, públicas e tribais.
Álvaro Lapa
As profecias de Abdul Varetti, Escritor Falhado, 1972.
22 elementos, lona bordada montada em estrutura de ferro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário