22.5.09

mar., mas, sabes, como tudo parece ter uma prova de recorrência, quero dizer, que tudo que acontece intensamente uma vez é porque já aconteceu antes e o tempo reverbera suas camadas de sanduíche, dizendo: não sou linear, não estive antes, nem depois: sou o mesmo, em mutação. e sabe tem tanta coisa sendo vivida ao mesmo tempo que eu gostaria de silenciar as narrativas das dificuldades e com todas as narrativas de linhas só trabalhar pra fora. isso pra dizer que se o amor acontece uma vez, acontece duas. vai se acontencendo. e tudo é em branco. tudo nunca foi dito. tudo tem memória. tudo se espraia.

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depois da descoberta da fábrica portuguesa na amazônia, a série "amor" acabou.
mas aguarde os capítulos nunca vistos.
a série "agora que eu sou sincera" foi fagocitada, e sumiu.
vou voltar a viver satisfeita, não-editada & sem tags. boa noite.

2 comentários:

bernardo rb disse...

meu medo - é a espera do amor - esperar é agonia - mas então distrair-se não poderia acabar exagerando?

talvez distraído é um estado natural que não pode ter muito relevo. talvez só profundiade, mas é aquele papo etc. profundidade só pra mim, e outro? ó espera.

bernardo rb disse...

entretanto, sem antes e sem depois, existe uma maneira digna: quero dizer, existe acomanhamento musical para o estado de sozinho. a música é o tempo por excelência. viva a impermanência, por mais que doa existe essa arte, música ou palavra na hora.

 

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