há quinze poemas que leio para te mostrar
abertos na minha cara
sinto o cheiro dos livros percorrendo suas sardas
aperto os olhos muito até ver quadriculado
esquadrinhar que o amor só serve pra rasuras
mas se tocar o papel não se pode trocar de ser
outra mulher outro querer como escrever
agora era como se acordar fosse neblina
e a brisa fira uma promessa de que a noite teria te apagado
como as cinzas do último cigarro caídas na cama se perderam numa palma
quinze minutos para as seis notei que a bolha queimada no polegar
na Pensão Londres quinze dias atrás se desfez
vi na previsão
chove no Brasil inteiro
todo o tempo
por quinze anos daqui para diante
como se mostra, tudo é temporário.
eu quero um vulcão para nos proteger.
2.10.08
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Um comentário:
Gente do céu,
li isso, depois quis dizer logo a você, depois a rede caiu e nem voltar ao blog eu conseguia para ler mais
nada que sobrepusesse
nada que sobrepusesse logo era permitido
etao so me restou dormir, desse mesmo sono....
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