(havia um texto aqui que agora está em repouso mental aqui)
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o sonho mais bonito que já tive foi ontem:
estou chegando para visitar desconhecidos no colégio onde estudei a alta adolescência. como sempre, vindo da rodovia raposo tavares, vou entrando no estacionamento a pé. mas dessa vez começa a subir água salgada pelos meus tornozelos, vejo que os carros atrás de mim estão praticamente cobertos e umas árvores na minha frente, plantadas em canteiros, ficam mais bonitas com a aparência de charco e percebo que estou no fundo do mar, e que a borda de saída é a entrada do estabelecimento escolar. vou andando com a água pelos joelhos, estou vestida mas minha roupa não se molha. é verão.
chegando quase onde acaba o mar vejo uma criança de menos de dois anos, sentada na margem de costas para mim, concentrada, brincando de chapinhar a água entre os pequenos dedos. agora parece o guarujá. tem uma cabeça grande, a criança. me viro de frente pra ela só para lhe mostrar um sorriso de nos entendemos quando percebo que sou eu aquela criança, ou melhor, sou eu quando criança brincando na água e eu hoje, meio adulta, me vendo a brincar. a criança que sou eu me sorri e eu meio adulta devolvo o sorriso para ela. mas vem uma onda mais forte, entra no ouvido dela (nosso?), ela se assusta e começa a chorar. me sento na água com a criança que fui, me pego no colo e, protegendo a mim mesma, arrumando meu cabelo no cocuruto, começo a mostrar pra criança a aguazinha boa-e-má, brinco com as mãozinhas n'água e ela, que sou eu criança, sentada no colo de mim mesma, sem ter o que temer, me volta com um sorriso.
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o sonho mais bonito que já tive foi ontem:
estou chegando para visitar desconhecidos no colégio onde estudei a alta adolescência. como sempre, vindo da rodovia raposo tavares, vou entrando no estacionamento a pé. mas dessa vez começa a subir água salgada pelos meus tornozelos, vejo que os carros atrás de mim estão praticamente cobertos e umas árvores na minha frente, plantadas em canteiros, ficam mais bonitas com a aparência de charco e percebo que estou no fundo do mar, e que a borda de saída é a entrada do estabelecimento escolar. vou andando com a água pelos joelhos, estou vestida mas minha roupa não se molha. é verão.
chegando quase onde acaba o mar vejo uma criança de menos de dois anos, sentada na margem de costas para mim, concentrada, brincando de chapinhar a água entre os pequenos dedos. agora parece o guarujá. tem uma cabeça grande, a criança. me viro de frente pra ela só para lhe mostrar um sorriso de nos entendemos quando percebo que sou eu aquela criança, ou melhor, sou eu quando criança brincando na água e eu hoje, meio adulta, me vendo a brincar. a criança que sou eu me sorri e eu meio adulta devolvo o sorriso para ela. mas vem uma onda mais forte, entra no ouvido dela (nosso?), ela se assusta e começa a chorar. me sento na água com a criança que fui, me pego no colo e, protegendo a mim mesma, arrumando meu cabelo no cocuruto, começo a mostrar pra criança a aguazinha boa-e-má, brinco com as mãozinhas n'água e ela, que sou eu criança, sentada no colo de mim mesma, sem ter o que temer, me volta com um sorriso.
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baibai brésil, fui
Um comentário:
que lindo...
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