é o mesmo dilema com outra roupagem: como libertar as palavras do jorro e também do crivo? talvez em um salto, alto. acredito também na coragem e no capacete de motociclista, esquecido, pendurado no parapeito do vizinho. tenho que estar pronta, repito, com o meu punhado de revolta e descontrole combinados à minha parcimônia de delicadezas e ressalvas, tudo misturado na minha capacidade de sussurro. "eu sou um menino bravo com a menina que sou." hoje nós compramos flores na dra. arnaldo e um mapa da europa na papelaria aviação, para servir de tabuleiro de war.
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"Exigir da força que não se expresse como força, que não seja um querer-dominar, um querer-vencer, um querer-subjugar, uma sede de inimigos, resistências e triunfos, é tão absurdo quanto exigir da fraqueza que se expresse com força." Nietzesche na Genealogia da Moral
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"Exigir da força que não se expresse como força, que não seja um querer-dominar, um querer-vencer, um querer-subjugar, uma sede de inimigos, resistências e triunfos, é tão absurdo quanto exigir da fraqueza que se expresse com força." Nietzesche na Genealogia da Moral
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As passagens eram as palavras e o calçamento as frases. Antes de mim havia o mundo. E depois de nós não havia nada. A cidade era outra e os caminhos de sempre, onde estavam? Chega uma hora que as ruas da nossa infância começam a ter limites. Às vezes os ultrapassamos e quando chegamos do outro lado esquecemos tudo de cara. Demoram um tempo para se recuperarem, os caminhos, mais um tanto para serem bonitos, naturais e completos de instintos, um ruído combinado com um cheiro lembra a foto, depois a cena completa e, um choro mais claro traz um mapa aos olhos e logo estamos passeando como se andássemos pela memória, em seus territórios.
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2 comentários:
não sei se a fraqueza nunca se expressa como força, no mais, ele sabe onde quer chegar
vim te oferecer um biscoito de aveia e coco, tinha de gergelim, beijo!
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