20.4.08

20.11.2007
meu desejo mesmo era ir parar dentro do meu imaginário

e acessível sempre que conquistei em mim, conquistei finalmente e esses dias, caetano, a certeza de uma intuição lírica e desesperada e confiante na palavra, mesmo que seja uma outra palavra, ou uma palavra ausente.

20.11.2007 (à noite)

mas não é sempre mesmo um ninguém repetido que anseia? "ela segue, a si mesma, ela se segue". eu entendo a casa, a minha que é dela, vivo dentro da casa e conheço a cidade, com meus próprios olhos e o estômago seco que não me deixa mentir. talvez por isso eu ainda não esteja na boa de ouvir sozinha os barulhos da chuva na calha solta. meu silêncio -raro é a única coisa que me diz que estou em casa. de resto, mesmo que murmure, por enqüanto, estou escancarada. e se eu gritar, isso não vai atravessar o muro.

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