2.3.07

passei as últimas noites procurando novos meios de comunicação. a primeira delas era adicionar escritos poéticos em bulas de enfartados, tendo o redator uma única cartilha: "aqui não se sugere o anti-tabagismo, mesmo porque aqui não se sugere nada".
no cinema godard repete o que no consultório o psicanalista afirma: a comunicação entre-um-e-outro é intransitiva. isso ele diz de dentro do consultório onde não teve o amor que eu tive, de comunicação impermitida. afinal, de que serve uma saudade ou mesmo um número de telefone se ele se encontra irremediavelmente ultrapassado?

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