11.8.06

esta noche me emborracho

se não fosse tão cedo eu entraria em discussões mais do modo de existirmos a que será que se destina? mas não sei pensar também, nesses momentos de variação eu me transformo, eu me enlouqueço, eu aguardo, meu nome do meio é ansiedade. vou subir 1/2 serra. i wish that i knew what i know now when i was younger. a pompéia que nos aguarde. e, agora, entrando no modo de hibernação: 1, 2, ah, nossos planos são muito bons.

3 comentários:

júlia disse...

bem, márcio, inicialmente eu não sei se o que você está a dizer é uma crítica, mas eu a interpretei como tal. e você sabe, eu não tenho medo da palavra 'crítica', pelo contrário, acho o discernimento uma dádiva, e, portanto, agora me vejo na necessidade de responder, talvez a coisas que você nem esteja dizendo, mas compreenda.
em primeiro lugar, acho que é mais uma questão de uso. faço um uso licenciosamente biográfico e talvez 'poético' do meio que é o blogue: isso quer dizer que a forma toma forma no ato e pronto, não há nenhuma correção e nem mesmo um trabalho técnico, nenhuma apuração. mas também não acredito em vomitórios. de qualquer maneira, esse não é o meu texto, produzo outros fora daqui, e nem nunca há um texto só, mas esse é o texto do meu instante, diria assim. e como é da esfera do momentâneo, 'o desmascaramento' que você fala, nunca aconteceria, porque ontem não sou a mesma que amanhã. e isso é um caminho de liberdade.
mas que eu uso esse blogue como um 'purgante', uso sim. e sei que não é só a você que esse gênero 'pseudo-auto-biográfico' incomoda. eu não acho que essa coisa indeterminável que é o 'eu' seja vulgar, porque eu não quero ter receio de mudar. eu vou me escolhendo, entende? eu já tive muita vergonha de mim mesma, já pedi muitas desculpas por existir, já quis muito que meus atos não implicassem em gestos, mas dei um basta a todas as justificativas que colaboram com o tédio e a paralisia. ainda não estou curada, mas eu preciso ir adiante. e, claro, não tenho vergonha nem arrependimento nenhum do que eu sou, do que vou ser ou do que minha vida é. se em algum momento eu tiver é que as coisas estarão fora do lugar, eu em surto. e as coisas que eu tenho a esconder ou a esquecer, não estariam aqui e nem em lugar nenhum fora do escuro.
isso quer dizer que acho fundamental sim, criar temas meus, e não ficar a discutir as mesmas coisas de sempre nos mesmos moldes de sempre para os mesmos discursos de sempre. isso não é física quântica, vou fazer literatura, e por isso posso partir do ponto que eu quiser. são questões de estilo.

por fim, durante muito tempo eu invejei gente que consegue ficar em silêncio, mas, sabe? eu não posso temer a linguagem, ela é minha arma e estrutura, não quero nem ter medo de ser fraca e muito menos de ser franca, com meu apreço por você e por suas questões, agradeço mesmo, com sinceridade.
(esse post era mais uma anotação pra daqui um tempo eu poder saber em que dia mudei de casa. e ela é linda, a nova, pessoas.)
um beijo.

Anônimo disse...

volta júlia.
volta.

Jeferson Ferreira disse...

o loco...

 

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