eu não quero mais a morte
tenho muito o que viver.
tenho muito o que viver.
já não sonho, hoje faço
com meu braço meu viver.
mesmo a distânciaeu passei metade dos últimos anos culpando o erro e toda a minha violência. mas é sempre que você me vê é que não sabe como não me amar.
quando te vi com as mãos daquele jeito, lembrei que meu hábito de manter um/quarto das mãos nos bolsos era um gesto todo tomado do seu. tudo em mim é apropriação, se vou do choro ao riso e não me desfaço. enfiei a mão num estojo em busca de cascolar, mas era o bolso dos edifícios abandonados. há um andar, todas as garagens? ou só as fundações? há! os meus dígitos tão estilhaçados! se deles ainda não se saiu o pó é só porque não tive descansar.
Um comentário:
Gente, pelicanos.
Eu os amo.
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