7.12.09

lembrei quando eu te ligava e ainda não sabia o número de cor e só de abrir a página meu coração disputava entre tantos dígitos mas como a coragem caminha ou destrói o desejo e por entre nós sempre foi larga a rua você nunca sabia quem era quando atendia e também ficava louco por sem ter também tinha enfrentado aquelas hesitações e finalmente se sentia sem elas é tão mais fácil. depois foi um telefonema também, a última coisa que houve. mas a vida fluída, tão longa. a coluna vertebral do tempo é um fóssil vivo no fundo do oceano. queria me derrarmar nele pra fora das encostas colunares das agendas. entender que não tem data de validade. parece que vou mergulhar até encontrar o nunca-aparece a última coisa. hoje não ligo, não.

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