25.12.08

guantanamera

No sonho que o paul teve nesse natal morria ele no lugar do john uma injustiça as cinzas não incendiarem raízes de alguma orquídea filipina um terror ninguém aqui pra me dar a mão ao entrar na terra

E os redondos óculos que nunca usei pousam enquanto meus olhos fechados esperam ainda sobre o criado mudo ao lado das pílulas e do telefone branco desse hotel como vou conseguir o telefone da yoko? já faz tempo também

Paira essa nuvem de piano o paraíso é mesmo como eu branco tocando imagine sem o rancor do homem de lugar nenhum eu nunca mais esqueceria esse acorde todos os meus problemas de repente numa pá de cal

E a sonolência me fez perceber que não era tão difícil assim ser um beatle morto havia anos o fim do vietnã, os cotocos de homens voltando, os flashs de cameras mas espera eu sei que foram eles que mataram diana,

Vestido de caçador debaixo da chuva da xícara de papel estou com essa palavra enterrada e os cabelos crescem como jornais e prudente amanhecer certeza devia ter morrido

Era o amor anfíbio da água parada e era todo e aquele que usasse uma guitarra e cantasse um canto ameno e que não fosse um anjo e que não tivesse um rock and roll

2 comentários:

marcos disse...

estertores, julieta

isso quase que não tinha nos sessenta

toddy é certo

marcos disse...

[good writing is sexy]

 

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