31.10.08

there's nothing you can show me from behind the wall

hoje de manhã a porta do quarto batia e batia de leve com o vento, numa mesma rajada eu abria os olhos e pensava: algo como uma intenção leve, não me lembro, sintetizava o desejo no universo, mas eu estava dormindo.

estou tão distante de mim que não consigo controlar o que escrevo, ou o impulso virou finalmente um andar?

encontro uma forma,
daí começo a destruir a forma.
a luz negra dos teus olhos,
o apocalispe do pétroleo de cada um.
I leaned on the wall
and the wall leaned away.

desde que voltou a calmaria
tenho medo de arremeter.

algum amigo me olha com aquela cara de que estou transformando o bom em ruim mais uma vez. deve ser saturno. mas eu explico: é ótimo viver como um ser solar. mas cuidado, o sol pode queimar, isso quem me disse foi meu amigo guatemalteco en madrid, jose, que nasceu cinco dias e vinte e seis anos antes do que eu. disseram que eu me preocupo com idades, não, eu só as noto.

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