essa noite faltava a parte de trás do coche que estávamos. você dirigia eu ia ao lado feito motoneta. os bancos eram decorados com papéis de oncinhas, cata-ventos azuis e barquinhos de marinheiro menino. por baixo deles esfregava minha mão, tecido grosso. era bem de noite e vínhamos por uma estrada de sítio, só os faróis pra iluminar o caminho. começou a chover muito. a marcinha nos esperava. e a metade arrancada do fundo aberta continuou. de repente uma baleia passou andando. eu vi pelo retrovisor. depois a água entrou pelos vidros, molhou os papéis,
e mais nada.
e mais nada.
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