12.9.07

Houve um tempo em que todas as pessoas realmente admiráveis estavam mortas. Mortas! Quando resolvi procurar entre os vivos foi que me encontrei morta também. Ah o pântano o deserto o labirinto. Mergulhei até o centro da terra e não achei nada também. Resolvi putrefazer ao contrário. Pedir desproteção ao Estado que o indivíduo. E garantir que eu não garanto nada, amor.

Essa noite sonhei que estava deitada na areia da praia, olhando o céu enorme cheio de estrelas. Feito uma mulher primordial onde ainda não se traçaram as constelações, os signos e os destinos, cabia a mim escolher o desenho daqueles pontos de luz. De repente eu vi uma estrela cadente e eu queria fazer um pedido, mas não sabia o quê. Passou outra estrela cadente. Caiu mais uma. E eu não conheço o pedido. Acordei pensando que era isso: o que é que eu quero querer?

2 comentários:

agente laranja disse...

Dois ou três, ou muitos.

Com creme, por favor.

flogisto_calavera disse...

ontem fui dormir pensando nisso e ainda não parei.

 

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