você precisa, você precisa
(please stay,...)
não sei, leia na minha camisa
o Escalércio era maquinista e sempre implicava com os cafés que eu tomava, uns óculos escuros enormes, e uma camiseta listada com mangas: "usaria mangas na bolívia também?", dizia ele, que não entedia o nosso amor. bem, fiquei muito impactada quando soube do primo dele que tinha trabalhado no último reality show da televisão americana. descobriram que ele era brasileiro e não cubano, não sei que fim deu,(please stay,...)
não sei, leia na minha camisa
fiz menção ao letreiro delicatessen como sugestão de um estado de espírito que não há mais. queria a piada, meus olhos. estava sozinha, podia se ver pela aflição que a casaca do garçom alfinetava no meu braço. eu não queria que ele soubesse
que eu era uma daquelas pessoas que dão a tudo o nome de amor. chora-se sem valia.
no pátio interno o menino jogava o pião que eu era no cimento, gira
gira
3 comentários:
o rodopio é uma maneira intensa de deter um ponto, me pensou depois de ler. e muita terra você traz nos bolsos, a umedecer a dor dos olhos que ardem. pode ser um tapa curto, seco. e o carinho de um sensível que abre-se para fora de si mesmo. você me abre. e não preciso me esconder. muitos textos constroem sim um saber infinito, e útil. eu prefiro mais ver as tuas plantas pelo perfume. toma uma folha de hortelã, eu te escolho.
Shirley Horn cantando My Funny Valentine, já ouviu?
maluco e legal...
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