Quando o meu bem-querer me virEstou certa que há de vir atrásHá de me seguir por todosTodos, todos, todos o umbraisE quando o seu bem-querer mentirQue não vai haver adeus jamaisHá de responder com jurasJuras, juras, juras imoraisE quando o meu bem-querer sentirQue o amor é coisa tão fugazHá de me abraçar com a garraA garra, a garra, a garra dos mortaisE quando o seu bem-querer pedirPra você ficar um pouco maisHá que me afagar com a calmaA calma, a calma, a calma dos casaisE quando o meu bem-querer ouvirO meu coração bater demaisHá de me rasgar com a fúriaA fúria, a fúria, a fúria dos animaisE quando o seu bem-querer dormirTome conta que ele sonhe em pazComo alguém que lhe apagasse a luzVedasse a porta e abrisse o gás
chico buarque com maria bethânia, ao vivo
2.9.06
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Um comentário:
sem história; aqui é onde tudo começa
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